domingo, 1 de abril de 2012

TAOISMO

Filosofia taoista
  • Do caminho, surge um (aquele que está consciente), de cuja consciência por sua vez surge o conceito de dois (yin e yang), dos quais o número três está implícito (céu, terra e humanidade); produzindo finalmente por extensão a totalidade do mundo como o conhecemos, as dez mil coisas, através da harmonia das wuxing. O caminho, enquanto passa pelos cinco elementos do wuxing, é também visto como circular, agindo sobre si mesmo através da mudança para simular um ciclo de vida e morte nas dez mil coisas do universo fenomênico.
  • Aja de acordo com a natureza e com sutileza, em lugar de força.
  • A perspectiva correta será encontrada pela atividade mental da pessoa, até chegar a uma fonte mais profunda que guie sua interação pessoal com o Universo [nota 1] . O desejo obstrui a habilidade pessoal de entender o caminho[nota 2], moderar o desejo gera contentamento. Os taoistas acreditam que, quando um desejo é satisfeito, outro, mais ambicioso, brota para substitui-lo. Em essência, a maioria dos taoistas sente que a vida deve ser apreciada como ela é, em lugar de forçá-la a ser o que não é. Idealmente, não se deve desejar nada, "nem mesmo não desejar".
  • Unidade: ao perceber que todas as coisas (inclusive nós mesmos) são interdependentes e constantemente redefinidas pela mudança das circunstâncias, passamos a ver todas as coisas como elas são e a nós mesmos como apenas uma parte do momento presente. Essa compreensão da unidade nos leva a uma apreciação dos fatos da vida e do nosso lugar neles como simples momentos miraculosos que "apenas são".
  • Dualismo: a oposição e combinação dos dois princípios básicos - yin e yang - do Universo, é uma grande parte da filosofia básica. Algumas das associações comuns com yang e yin, respectivamente, são: masculino e feminino, luz e sombra, ativo e passivo, movimento e quietude. Os taoistas acreditam que nenhum dos dois é mais importante ou melhor que o outro, na verdade, nenhum pode existir sem o outro, porque eles são aspectos equiparados do todo. São em última análise uma distinção artificial baseada em nossa percepção das dez mil coisas, portanto é só nossa percepção delas que realmente muda

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